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Jejum de dopamina: descubra o que é essa nova “moda” do vale do silício e como ela age no corpo

jejum de dopamina

Você já ouviu falar em jejum de dopamina?

Nesse mundo atual em que somos constantemente estimulados pela tecnologia – seja pela internet, televisão ou apps em nossos celulares -, é comum nos depararmos com as pessoas cada vez mais aceleradas e até mesmo ansiosas.

Comportamentos impulsivos e de dependência tecnológica também não são raros. Afinal, você já se imaginou um dia inteiro sem celular, internet e/ou contato com o mundo online? Pois é… difícil, né? 

Pois o jejum de dopamina é justamente sobre isso: uma prática com a finalidade de nos fazer escapar desse “vício”, isolando  nosso cérebro de todos esses estímulos, objetivando, com isso, a produtividade e o bem estar. 

Quer saber mais sobre essa nova “moda” adotada por empresários do Vale do Silício? Então continue lendo e entenda o que é o jejum de dopamina e como  atua no corpo:

Afinal, o que é jejum de dopamina?

Primeiramente, é importante definir o que é a dopamina.

A dopamina é um neurotransmissor (mensageiro químico do cérebro) que está relacionado à motivação que temos para fazer as coisas.

Esse neurotransmissor é também conhecido como “hormônio do prazer” e sua liberação pode ser acionada por uma série de estímulos, especialmente àqueles que são relacionados a recompensa.

O jejum de dopamina nada mais é do que evitar atividades prazerosas por um período de tempo, que acionem a liberação da dopamina.

Instagram, Facebook, Netflix, alimentos que a maioria de nós ama (como doces e pizza, por exemplo), músicas e até mesmo exercícios devem ser evitados por um período de tempo, durante o jejum de dopamina.

Assim, segundo os praticantes, essa privação temporária do prazer no “agora”, faz com que você sinta maior prazer no “depois”, assumindo suas responsabilidades com maior energia e nova motivação. 

Enquanto para alguns praticantes a estratégia é vista como uma desintoxicação das mídias digitais e sociais, para outros mais extremistas o jejum de dopamina inclui, inclusive, não se comunicar com outras pessoas, a menos que seja estritamente necessário. 

Como atua no corpo

Os adeptos do jejum de dopamina acreditam que, evitando de forma radical esses estímulos já citados aqui, há uma redução nos níveis de dopamina no cérebro.

Assim, após o período de privação, aproveitaríamos melhor essas atividades da qual nos privamos e nos sentiríamos melhor.

O que aconteceria no corpo seria algo mais ou menos assim: a liberação frequente de dopamina – ocasionada pela exposição constante à estímulos prazerosos – tornaria  as pessoas menos sensíveis ao neurotransmissor, uma vez que estaria sobrecarregando os receptores do cérebro.

Assim, você precisaria de mais estímulo – mais curtidas, mais netflix, mais doces, mais pizza e assim por diante – para obter a mesma recompensa prazerosa. 

No entanto, se inibindo desses estímulos por determinado período de tempo (isto é, fazendo o jejum de dopamina), você aumentaria o número de receptores de dopamina novamente. Legal, né?

Jejum de dopamina segundo a ciência

O jejum de dopamina levantou muitos questionamentos científicos, buscando respostas sobre o que de fato ocorre no organismo e se a ciência aprova a metodologia.

De fato, toda a explicação dada no tópico anterior faz sentido e é derivada de conceitos reais da neurociência, provenientes de pesquisas sobre toxicodependência.

No entanto, é muito improvável que o cérebro fique “inundado” por excesso de dopamina apenas com esses estímulos cotidianos, sem o uso drogas ou sem a ocorrência de algum distúrbio neurológico.

Mas então, jejum de dopamina funciona? Essa resposta poderia ser respondida com um sim ou com um não.

Com o “não” porque é impossível fazer literalmente um jejum de dopamina, uma vez que o nosso organismo necessita dela para o funcionamento do corpo.

Além disso, evitar esses estímulos não irá parar a produção de dopamina.

E com o “sim” porque, como explicado anteriormente, evitar por um período algumas atividades que consideramos prazerosas – mas que são um vício – tem efeitos benéficos para nós. 

Se você leu até aqui, acreditamos que a conclusão que pode-se tirar disso tudo é que tudo o que é demais faz mal. É preciso ponderar.

Sim, é bom dar um tempo para a cabeça de toda essa liquidez a que estamos expostos.

É bom deixar o celular e as mídias um pouco de lado, fazer um detox das redes e também de alimentos que nos proporcionam prazer momentâneo, mas não a longo prazo.

Mas se privar de comportamentos saudáveis, como se exercitar e socializar com pessoas que nos fazem bem e nos acrescentam, por exemplo, talvez seja um “jejum” desnecessário.

Você já tinha ouvido falar sobre o jejum de dopamina? O que você achou do método? Deixe sua opinião nos comentários!

 

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