Gostaria de agradecer à todos que acreditam em nossos esforços, em nossas ações relevantes na busca por produtos e serviços melhores, foco em melhorias de sistemas produtivos e de P&D. Melhorias em nossas ações internas, visando o bem estar dos nossos colaboradores e o seu desenvolvimento como cidadãos e pessoas qualificadas. Treinamento e aproximação tem sido nosso norte.
Com nosso staff melhor qualificado, abrimos o caminho para ir em frente, visando atingir nossos objetivos de crescimento em todos os setores em que atuamos.
2017 traz uma grande possibilidade de colocar nos trilhos todos os nossos objetivos já traçados.
A realidade brasileira e as melhorias necessárias
Não poderia deixar de salientar que, diante de nossos desejos, está a realidade brasileira, onde temos os seguintes parâmetros a serem melhorados:
- Como se já não bastasse termos a maior carga tributária do mundo, coercitivamente, temos ainda acréscimos de juros, taxas e multas exorbitantes, que inviabilizam a atividade da indústria no Brasil. O contingente de empresas em dificuldades no país é um descalabro. Caminhamos freneticamente à queda de competitividade internacional e, consequentemente, o Brasil irá à bancarrota, devido ao sucateamento das máquinas e inovações produtivas. É estarrecedor. Estamos muito atrasados em relação a tecnologia mundial. Somos compradores de máquinas sucateadas e as “ajeitamos” para seguirem produzindo, amargamente, pois não temos incentivo ao investimento em tecnologia e inovação.
- Os investimentos não vêm mais para o Brasil devido à legislação e aos conceitos retrógrados sem alinhamento com o mundo moderno. Assim, levam tecnologias e empregos para outros países mais organizados que o nosso. Internamente, o capital para investir no setor produtivo está muito escasso, e este é o que gera lucro social ao país. Precisamos gerar empregos e salários a curto prazo, pois isto é lucro social. Quando a pessoa recebe o seu salário, vai ao comércio fazer suas compras, gerando impostos e, assim, iniciamos um processo contínuo de geração de riqueza. O Brasil está numa rota de colisão, pois o que cresce é o desemprego, que gera o caos social, a insegurança, falta de opções, doenças psicossomáticas, caos na família, falta de confiança e esperança no Brasil.
- Logística mais cara do mundo, tudo é truck(caminhões), e assim, vamos perdendo oportunidades, pois o combustível é caro e a manutenção das estradas, na maioria das vezes, é precária.
- Bancos deixaram a indústria de lado. Preferem e lucram mais com empréstimo pessoal e cheque especial que não geram lucro social. Pois, como as pessoas estão se endividando mais, acabam ganhando muito com os juros abusivos (um dos maiores do planeta) que são aplicados como forma de “socorrê-las”.
- Educação aos pandarecos e enfraquecida. As empresas estão buscando profissionais em outros países, como Uruguai e Argentina (entre outros), porque estão mais qualificados e preparados que muitos brasileiros. O que acaba agravando ainda mais a questão do desemprego em nosso país.
2017 sem reforma tributária, com juros escorchantes, com carga tributária voraz, com logística cara, com encargos trabalhistas ainda maiores, com desemprego desenfreado, famílias em depressão pela falta de emprego, sociedade em calamidade… Não se tem nenhum motivo para ser esperançoso neste país que “matou” a indústria nacional.
Paraguai, agora, atraindo nossas indústrias com 1% de imposto e mais uma grande quantidade de incentivos. Vai ser a nova china na américa latina, deslocando empregos e indústrias do Brasil para este país vizinho.
Resta saber até quando aguentaremos, pois o desânimo é grande. E a pergunta que não quer calar: para onde vamos? O que o governo vai entregar para o setor produtivo? Quais as ações que irão gerar uma nova indústria? A velha está aí, na UTI, com quase nada de oxigênio, com equipamentos quebrados, sem manutenção e sem reserva de capital para investir.
Que país é este? A que ponto chegamos? Sem nenhuma esperança, sem nenhuma oportunidade de alavancar crescimento. E sim, vamos ser engolidos ainda mais pelas economias que sabem onde querem chegar, onde o governo sabe o que entregar e receber.
Aqui, só as empresas entregam, nada em troca. Cartelização. Somos torpedeados pelos juros altos, logística cara, carga tributária sem previsão de reforma, impostos de todos os lados, indústria contemplada com taxas destinadas à vários órgãos (IBAMA, MIN EXÉRCITO, POLÍCIA FEDERAL, SINDICATOS, ÓRGÃOS DE CLASSE, FEPAM, BOMBEIROS, TAXA DE RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE) ETC…
Momento atual requer muita ação, agilidade e unidade do país em todos os setores para viabilizar a indústria brasileira que se encontra no pior dos momentos. Viabilizar o lucro social através do emprego e geração de produtos. Emprego gera salários e estes geram poder de compra de produtos e serviços que, por sua vez, geram riqueza e impostos. Dessa forma, as famílias não ficam à margem ou vulneráveis.